
Eu deveria estar de luto, não me apaixonando. Às vezes é preciso perder
tudo, para encontrar a si mesmo... Lennie Walker, obcecada por livros e
música, tocava clarinete e vivia de forma segura e feliz, à sombra de
sua brilhante irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre de forma
abrupta, Lennie é lançada ao centro de sua própria vida, e, apesar de
não ter nenhum histórico com rapazes, ela se vê, subitamente, lutando
para encontrar o equilíbrio entre dois: um deles a tira da tristeza, o
outro a consola. O romance é uma celebração do amor, também um retrato
da perda. A luta de Lennie, para encontrar sua própria melodia em meio
ao ruído que a circunda, é sempre honesta, porém hilária e, sobretudo,
inesquecível. Às 16h48 de uma sexta-feira de abril, minha irmã estava
ensaiando para o papel de Julieta e, menos de um minuto depois, estava
morta. Para minha surpresa, o tempo não parou com o coração dela. As
pessoas continuaram indo à escola, ao trabalho, a restaurantes;
continuaram quebrando bolachas salgadas em suas sopas, preocupando-se
com as provas, cantando nos carros com as janelas abertas. Por vários
dias, a chuva martelou o telhado da nossa casa — uma prova do terrível
erro cometido por Deus. Toda as manhãs, quando me levantava, ouvia as
incessantes batidas, olhava pela janela para a tristeza lá fora e me
sentia aliviada, pois pelo menos o sol tivera a decência de ficar bem
longe de nós.
O livro parece ser super bom!
ResponderExcluireu quero!!